quinta-feira, 17 de março de 2016

O que fazer para começar a ter uma vida realizada?


Esta foi uma pergunta com que me deparei durante muito tempo. Queria de facto ter uma vida diferente. Queria ser mais. Queria melhor. Mas quando me perguntavam o que eu queria exatamente,  não sabia responder. E este foi o primeiro grande desafio que tive na construção da minha vida de sonho.
Para  conseguir responder a esta pergunta tive que voltar um pouco atrás e responder a outras perguntas:

- Ao longo da tua vida o que te tem feito sentir realizada?
- Porque é que essas coisas/acontecimento te fizeram sentir assim?
- Neste momento o que és/tens na tua vida que te permite viver realizada?
São perguntas tão difíceis de responder quanto poderosas, sobre as quais nunca tinha parado para pensar. Eu só queria o que todas as pessoas querem, o melhor!
Mais tarde percebi que para além do melhor para cada um ser diferente, possivelmente a maior parte das pessoas também não sabe exatamente o que é esse melhor para elas. É preciso, então, começar por descobrir o é “o melhor”.

Esta foi a fase em que mais senti o poder das crenças limitadoras e pensamentos negativos. Mais do que não ter consciência de muitas das coisas que para mim eram importantes, sempre que permitia que a minha essência se manifestasse e trouxesse à consciência os meus verdadeiros desejos e ambições, automaticamente estes eram desalentados de tal forma pelas minhas crenças, pensamentos negativos e falta de confiança em mim, que não permitia sequer que chegassem ao papel.

Como podemos nós atingir algo que não sabemos o que é?
A resposta é simples. Não podemos!

Este foi para mim um período muito rico no que diz respeito ao autoconhecimento, mas confesso, que um a fase extremamente dura. É preciso querer muito. É preciso resiliência. É preciso persistência.
Se tens tudo isto, ou achas que o podes desenvolver, então está na hora de viveres realizado!
Se não tens, nem te sentes com capacidade de trabalhar todos estes aspetos sozinho, neste momento, podes pedir a ajuda de alguém especializado, ou então manteres-te a viver na mediocridade. A escolha é sempre tua.

Se escolheste mudar já, parabéns! Podes começar por voltar às primeiras questões deste post e trazeres para o presente os sentimentos e características que identificas em ti, em cada momento em que já te sentiste realizado. É altura de positivar a mente, ou como se diz em Psicologia Positiva, FLORESCER.



Preparado para começar?

Para este desafio vais precisar de uma folha e um lápis.
Nessa folha vais escrever um pequeno texto no qual descreves uma experiência concreta, onde mostras como funcionaste no teu melhor. Esta experiência deve de refletir bem como utilizaste as tuas melhores qualidades e características. Nesta descrição todos os pormenores são extremamente importantes: o local, as pessoas envolvidas, a relação que tens com cada uma delas, os pensamentos que te vão surgindo, etc.. Recorda-te que deve fazer um esforço verdadeiro no sentido de identificares características pessoais positivas que contribuíram para que a situação se tivesse desenrolado dessa forma positiva.

Repete o exercício pelo menos uma vez por mês. Lembra-te que este é o começo.

Boas leituras, reflexões e escrita com muita positividade na mente.



quarta-feira, 2 de março de 2016

Até que ponto é que tu és líder de ti mesmo?



Desde que partilhei contigo a história (real) da Psicóloga que foi fazer Coaching (se não leste, podes ainda faze-lo aqui), que fiquei cheia de vontade de partilhar contigo como foi o chamado  “momento do click”.

Na verdade não houve um dia em que eu simplesmente acordei e pensei “hoje é o dia de mudar tudo na minha vida”. Foi uma fase bastante longa, de mais de um ano, em que todos os dias acordava e pensava “Coragem Liliana, afinal é só mais um dia igual ao dia de ontem, não há o que temer!”.

E foi assim que durante muito tempo me fui conformando com a mediocridade da vida que leva, todos os dias. Mas, todos os dias com menos energia. A cada dia, com menos capacidade de me auto motivar (ou será antes com mais capacidade de me auto sabotar, questiono-me agora!?). A cada terminar ou iniciar de dia, com um pensamento menos positivo.

Então, no dia em que decidi escrever a minha lista de objetivos, que como já sabes, resultou numa folha em branco, percebi que me tinha tornado em alguém que não reconhecia como sendo eu mesma. Tornei-me uma pessoa insegura, cheia de dúvidas e medos, sem capacidade de dizer sequer o que gostava ou não. E desta forma, fui percebendo que tinha perdido a minha liderança pessoal.

Sabes o que é a liderança pessoal?

A liderança pessoal tem a ver com o facto de seres o líder da tua própria vida. Está relacionado com a forma como te lideras a ti próprio, em todas as áreas da tua vida. Em que decides o que queres em cada uma delas, e reúnes as competências necessárias para o atingires.

A liderança pessoal é um dos princípios da excelência pessoal, pois só quem é soberano de si próprio pode realmente dar o melhor de si, com força e integridade. E neste sentido, quem se auto lidera é alguém que já desenvolveu as suas qualidades pessoais, e que aprendeu a reconhecer, essencialmente, os seus pontos fortes.
Pelo contrário, alguém que não tem desenvolvida a sua liderança pessoal sente a necessidade de ser liderado pelos outros, tornando-se no resultado daquilo que os outros querem e não o que ele próprio quer, até porque grande parte das vezes, tal como eu, não sabem o que querem.

Se te identificas com as características de alguém que se auto lidera, parabéns! Já percorres-te, com toda a certeza, um caminho muito trabalhoso para aí chegares, e isso tem todo valor.

Se pelo contrário sentes que te incluis no grupo de pessoas que não é líder da sua própria vida, a boa noticia é que “ainda não o és, mas depende exclusivamente de ti sê-lo”.

A construção da liderança pessoal inicia-se por um processo de desenvolvimento pessoal. Um caminho de auto descoberta, onde naturalmente se assumem as forças e fraquezas pessoais.
Foi exatamente isto que aconteceu comigo. Quanto mais (re)conhecia em mim forças e fraquezas, maior líder de mim mesma eu me fui tornando.

E neste momento, deves de te estar a preguntar: Liliana, então mas tu estudaste Psicologia e não te conhecias a ti própria?

Pois é. Tens toda a razão. Foi um choque para mim aperceber-me disto. Mas, a verdade é que ESTUDEI 10 ANOS PSICOLOGIA E DESCOBRI QUE NÃO SABIA PRATICAMENTE NADA DE MIM!

Felizmente, descobri-o aos 28 anos e agora tenho uma vida inteira pela frente, onde me posso ir redescobrindo, onde posso trabalhar de acordo com quem sou, de acordo com  o meu propósito de vida, ser feliz e levar um número cada vez maior de pessoas também a viver desta forma.

Estás a pensar que tive realmente sorte em tê-lo descoberto aos 28 anos.
Sim, é verdade! Há  pessoas que passam uma vida inteira e o que sabem sobre elas próprias é algo mínimo, insignificante até. Por isso, independentemente da idade que tens, estás sempre a tempo. Uma boa crença motivadora (podes ver o post sobre isto aqui) nesta situação é “Estamos sempre a tempo. Mais vale tarde, que nunca!”

Por isso mãos à obra e pensa sobre isto:

Se te tivesses que te apresentar a alguém neste momento, e lhe tivesses que dizer três características positivas (forças) e três características negativas (fraquezas) tuas, o que lhe dizias?

Como lidas com os teus pontos fracos?

De que forma procuras em ti os teus pontos fortes?

Como os valorizas no teu dia-a-dia?



Boas reflexões com muita positividade na mente.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O poder motivador das crenças - “Eu consigo”


No artigo anterior (aqui) falei-te do que são as crenças limitadoras, e o quanto elas nos podem comprometer na obtenção dos nossos objetivos e até dos nossos maiores sonhos. Por este motivo, neste momento, deves de te estar a questiona: Como é que as crenças podem ter um poder motivador, se elas nos limitam?

Vou tentar ao longo desde texto, responder à tua questão e explicar-te como é que tal é possível.
Quero antes de mais recordar-te que as crenças resultam das nossas experiências de vida. E como tal, as nossas experiencias de vida são fruto da nossa interação com o meio que nos rodeia. Por sua vez, estas experiências podem ter um impacto limitativo ou motivador na nossa vida. Então, as crenças não têm só aspetos negativos. Existem também crenças, que são chamadas de crenças motivadoras e que elevam o nosso pensamento a um nível suficientemente inspirador e motivador, no qual começamos a conseguir desenhar as nossas próprias metas. Ou seja, para além de construirmos ao longo da nova vida crenças limitadoras, felizmente, também construímos crenças motivadoras, que nos levam para a frente e que nos permitem alargar os nossos horizontes.

Quando no post anterior te falei das minhas crenças limitadoras, contei-te também que foi necessário identifica-las. Depois de as identificar foi preciso fazer alguma coisa para as mudar, ou pelo menos não permitir que elas interferissem tanto na minha realização pessoal e profissional. Neste ultimo passo, fiz algumas pesquizas e encontrei varios artigos sobre as formas, como podemos enfrentar as nossas crenças limitadoras. Mas faltava alguma coisa. O que eu queria mesmo era encontrar, em mim, algo que me motivasse a ir de encontro ao que queria, pois querer só por querer, não basta. Então fiz uma nova pesquiza, mas neste caso para encontrar algo que me ajudasse a identificar as minhas crenças motivadoras. Pasma-te. Não encontrei praticamente nada. E por este motivo, decidi escrever, exatamente, sobre crenças motivadoras.

Antes de continuar. Percebes-te bem o que são crenças motivadoras?
E vou tentar explicar-te de outra forma, dando-te um exemplo que acontece, felizmente, com cada vez mais frequência. As frases/pensamentos e/ou imagens motivacionais que encontras nas redes sociais, na página do Positive a Mente no facebook, e até em cada post deste blog, podem não ter, conscientemente, qualquer impacto em ti e muito menos da tua vida. Mas a verdade, é que o facto de te deparares com frequência com estas informações te leva, aos poucos, a sentir uma maior motivação para teres uma vida melhor, com mais qualidade, com um ambiente familiar diferente ou até uma profissão que te dá maior realização.
Para além disto, o que aconteces
se ainda é que, muitas destas frases/pensamentos e/ou imagens motivacionais, te dão exemplos, concretos, de quem já o conseguiu fazer. E é aí que tu pensas “Se ele foi capaz eu também sou!”. E já está, as tuas experiências já acabaram por te levar a construir crenças motivadoras. A partir daqui significa que sentirás uma motivação maior para atingires o que desejas, seja lá isso o que for.




E tu dizes-me: Mas o que é motivador para ti, não é para mim, queremos coisas diferentes!
A minha resposta é: Exatamente! Terás que encontrar algo/alguém com que te identifiques e que seja suficientemente motivador, de acordo com o que para ti é importante e queres atingir.

Por exemplo, eu não acreditava que fosse possível fazer, todos os dias, aquilo que me mais gosto e ainda poder fazer disso, algo financeiramente rentável. Durante muito tempo, não creditei que tal coisa fosse possível. Achava que isto só acontecia a pessoas com sorte, o que não era o meu caso. Mas quando comecei a conhecer uma, e outra e depois outra, e depois outra pessoa a fazer o que realmente as apaixona na vida e a viverem as suas vidas de sonho, percebi que se elas conseguiram, eu também havia de conseguir! E esta, sem dúvida alguma, é uma crença motivadora que continuo a alimentar e quero que assim continue. Quanto mais pessoas e mais experiências eu tiver com pessoas que vivem desta forma, mais eu vou alimentar esta minha crença motivadora. E é isso mesmo que eu  quero!

Existem infinitas formas de descobrires/construíres crenças motivacionais. O importante é que sejam as tuas.

Já pensa-te no que realmente te motiva?
Conheces alguém que é/faz exatamente aquilo que tu queres ser/fazer?
Já tentaste perceber o que é que essa pessoa faz, que tu não estás a fazer?
Quais são as tuas crenças motivadoras? Consegues identificar alguma, em alguma área da tua vida?

Utiliza toda a tua positividade na mente para identificar as tuas crenças motivadoras.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Crenças limitadoras - um impedimento ao crescimento



Houve um dia, antes de ir fazer o meu programa de Coaching, que decidi ser Psicóloga de mim mesma. Então sentei-me, peguei numa folha e reparti-a com linhas, em três partes iguais. A primeira coluna estava destinada a ser preenchida com objetivos a curto prazo (daí a 2 semanas), a segunda a médio prazo (daí a 3 meses) e a terceira a longo prazo (daí a 1 ano). A pergunta obrigatória de responder em cada uma delas era: O que queres verdadeiramente atingir (ter/fazer/ser)?

Concentrei-me, mesmo, na atividade que me tinha proposto fazer. Passados uns minutos a folha continuava em branco, nos três campos. Passadas umas horas, a situação era igual. E acabei por terminar o meu dia sem escrever uma única palavra, em qualquer dos campos. Fiquei completamente desolada. Nem consigo traduzir bem por palavras o impacto que, o facto de não ter conseguido realizar este exercício, que me auto propus fazer, teve em mim.


Entretanto, e de forma natural, surgiu a questão: mas porque deixei eu de conseguir definir os meus objetivos?

Mais tarde, percebi que esta dificuldade estava relacionada com as crenças limitadoras que tinha.

Então, o que são crenças limitadoras?
As crenças limitadoras, tal como todas as crenças que temos, são fruto das nossas experiências de vida. Por conseguinte, as nossas experiências de vida são o resultado da nossa interação com o meio que nos rodeia: pais, irmãos, primos, tios, avós e outros familiares, amigos, pais de amigos, vizinhos, educadores de infância, professores, colegas de escola, colegas de trabalho, chefes, etc.. O que acontece é que se estas experiências não são positivas para ti, e não te desafiam a seres melhor, acabas por acreditar que, de alguma forma, não és capaz de fazer determinada coisa/atividade. E isto acontece em relação a todos os aspetos da nossa vida. 


Por exemplo, uma das crenças limitadoras para mim, que consigo identificar claramente, é a crença de que “o dinheiro não traz felicidade”. Durante a minha vida, maior parte das pessoas com quem me relacionei, proporcionaram-me experiências, onde ainda que não o verbalizassem, a mensagem era “o dinheiro não traz felicidade”. Ora assim sendo, o meu pensamento, ainda que de forma inconsciente era “eu nunca quero ser rica, pois o que quero é ser feliz e a felicidade não se obtém com dinheiro”. 

Percebes melhor agora o que são crenças limitadoras? Não? Tudo bem. Não há problema, vou dar-te um exemplo mais fácil. Todos nós já ouvimos alguma teoria sobre o perigo que pode ser, para a saúde, juntar alimentos. Por exemplo, “se comeres laranjas, não podes beber leite”. Independentemente do fundo científico, e de verdade ou não desta informação, o que acontece é que se acreditarmos que faz mal comer laranjas e beber leite, nunca o vamos fazer, por mais que tenhamos vontade. 


As crenças limitadora são isto mesmo, ideias que temos, nas quais acreditamos, sem as colocar em causa, mas que acabam por nos limitar na obtenção daquilo que são as nossas vontades, os nossos objetivos, os nossos sonhos, e não nos deixam crescer.

Voltando às minhas listas de objetivos, percebo agora que era exatamente isto que estava a acontecer: as minhas crenças não me estavam a permitir, sequer, sonhar no papel. Então, eu não consegui escrever nenhum objetivo, porque acreditava que por questões económicas, questões pessoais, questões profissionais, etc., nada do que sonhava podia de facto ser concretizado, e por isso nem valia a pena escrever.


Julgo que agora ficou mais fácil de perceberes o que são crenças limitadora, e porque é que elas são um impedimento ao nosso crescimento. No entanto, tenho que partilhar contigo uma história muito simples, que retrata na perfeição tudo o que te acabo de dizer: A história da gaivota e das galinhas.



A gaivota acreditou que era uma galinha. As experiencias que teve com as outras galinhas fê-la criar a crença de que “era uma galinha, e as galinhas não voam” e por isso, a gaivota viveu o resto da sua vida como galinha e sem voar.

E tu, o que queres ser na metáfora da tua vida? 
Uma gaivota que vive como galinha ou uma gaivota que arrisca voar mesmo sem saber se o consegue?

Já identificas-te as tua crenças limitadoras?

Quais os sonhos que não realizas por viveres com estas crenças?

Boas reflexões com muita positividade na mente.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A Psicóloga que foi fazer Coaching



Por vezes precisamos de analisar as nossas experiências de vida e repensa-las, refletir sobre elas e atribuir-lhes novos significados. Necessitamos de o fazer para conseguirmos atingir os nossos objetivos, tal como os desejamos.

No meu caso, no meio de tanta dor e desespero, pelo rumo que a minha vida não estava a levar, deixei de conseguir enfrentar os meus bloqueios, foquei-me em crenças limitadoras e a mobilização de forças para superar tudo isto passou a não acontecer, da forma que era necessário. Precisava claramente de ajuda para o conseguir fazer, e depois de muita resistência da minha parte, lá fui eu.

Como Psicóloga, talvez o mais natural fosse ter recorrido à Psicologia. Acontece que eu estava numa fase de desacreditação tão grande daquilo que fazia, que essa nunca foi uma opção em cima da mesa.

O Coaching surgiu como a alternativa. Ou melhor, no meu caso, como a única opção.

Antes de continuar a contar-te o porquê da minha escolha pelo Coaching, quero deixar-te claro que esta foi a minha opção, mas tanto o Coaching, como a Psicologia são duas metodologias eficazes, ainda que diferentes, que apoiam o processo de desenvolvimento pessoal necessário à superação de obstáculos e/ou à obtenção de objetivos.

Então, para além do motivo que já referi, também recorri ao Coaching por outro motivo.
Para continuar a seguir os meus sonhos (que falei no primeiro artigo e podes ver aqui) precisava de descobrir o caminho para a minha felicidade (que falei no segundo artigo, aqui). Percebi que esse caminho passava obrigatoriamente por descobrir o meu propósito de vida.


Sim, propósito de vida. Sabes o que é? 

O propósito de vida está relacionado como o tempo do teu dia-a-dia que dedicas a fazer aquilo que mais gostas.
Ficou mais claro para ti?
Não?! Ok, então sugiro-te que vejas o trabalho da Coach Joana Areias (http://joanaareias.com/) que desenvolveu o  Life Purpose Coaching System, para trabalhar exatamente com pessoas, que tal como ela tinham investido muito numa área profissional, mas que essa área deixou de as fazer sentir realizadas. No site que te indiquei podes ter acesso ao E-book que a Joana escreveu, de forma gratuita. Se ficares interessado em descobrir o teu próprio propósito, podes também ver no site como agendares uma sessão grátis com ela.


Como já percebeste, optei pelo Coaching porque me identifiquei muito com o trabalho da Joana. Era tudo o que mais precisava: descobrir qual o meu propósito e como podia fazer disso a minha profissão.

O meu programa de Coaching está ainda longe de estar concluído, mas sinto que os pequenos passos que tenho dado me têm ajudado muito a tornar uma pessoa mais realizada. 

Para já, prometo continuar a partilhar esta caminhada contigo, e como não podia deixar de ser, desafio-te também a refletires sobre o teu propósito de vida:

Quanto tempo do teu dia-a-dia é que dedicas a fazer aquilo que mais amas?



Desejo-te um reflexão com muita positividade na mente.

Felicidade, afinal o que é a Felicidade?



Julgo que este é um enigma com o qual 100% da humanidade já se deparou.

Tu próprio já pensaste sobre isto, certo?

Muito bem. No entanto, credito que se estas a ler este post é porque de alguma forma ainda procuras a resposta, ou pelo menos uma resposta melhor.

Tenho neste caso, más notícias para ti: já somos dois! Não há de facto uma resposta concreta a esta questão. Mas, como aqui o objetivo é desafiar-te a ter uma mente positiva, também tenho uma boa noticia para ti. A boa notícia é que este artigo vai ajudar-te a refletir sobre isso e a ficares, com toda a certeza, com uma resposta muito mais completa sobre o que é a Felicidade.

Então é o seguinte, quando no post anterior te disse que quando recorri a ajuda percebi que a resposta estava em “não desistir dos meus sonhos” foi porque a felicidade está diretamente relaciona com a realização, ou não, dos sonhos que temos. Assim, o facto de acreditar nos meus sonhos levou-me também acreditar que podia ter uma vida (mais) Feliz.

Parece simples, não é?
Pois é, mas não o foi na verdade. É difícil resgatar sonhos quando te perdes de ti próprio. O perderes-te de ti próprio tem a ver, por exemplo, com o facto de não conseguires responder às seguintes questões:

- Quem sou eu?
- Quais são as minhas paixões?
- Quais são os meus talentos?
- No que sou realmente bom?
- O que mais gosto de fazer?
- O que é que os outros gostavam de conseguir fazer como eu faço?
- Se pudesse passar o resto da minha vida a fazer apenas uma coisa, o que seria?
- Etc.

Esta dificuldade surge porque tu só saberás como podes ser Feliz, quando souberes o que consegues 
realmente fazer e quem verdadeiramente és.

Conseguiste responder a todas as questões? Então, muitos parabéns. Estás a um pequeno passo de atingires a Felicidade que procuras. Para isso, basta apenas entrares em ação.

Não conseguiste e sentes-te infeliz por isso? Então, boa! Estás no caminho certo, pois a
pesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar nas tuas atitudes e nos teus objetivos.

Para  Daniel Gilbert (professor de Psicologia e investigador na área da Felicidade) a Felicidade “é um estado de êxtase, quando se atingem momentos de extremo prazer”.

Eu já descobri algumas coisas que posso fazer, no sentido de, atingir esses momentos de extremo prazer. O facto de estar a escrever este Blog para ti é uma dessas coisas. Sinto-me profundamente Feliz de poder partilhar contigo as minhas experiência e ao mesmo tempo desafiar-te a descobrir o mundo do desenvolvimento pessoal.


Dando seguimento ao que digo, desafio-te a que descubras também tu, o que podes fazer no sentido de atingires momentos de extremo prazer, que te levarão a um estado de êxtase. Quando o conseguires, saberás o que é a Felicidade.



Boas descobertas e muita positividade na mente.

E se os teus sonhos não fossem só sonhos?


Todos nascemos com a capacidade de sonhar. Todos sonhamos, muito, principalmente enquanto crianças. Todos tivemos já, ao longo da nossa vida, a oportunidade de sonhar com: a profissão de sonho, a casa de sonho, o carro de sonho, o conjugue de sonho, aquela viagem de sonho, ter amigos de sonho, ter uma família de sonho, ter uma riqueza de sonho, etc.. Todos já sonhamos em ter uma vida de sonho!
Entretanto, crescemos e vão-nos fazendo acreditar que os sonhos são isso mesmo, sonhos.
Somos preparados para estudar, casar, comprar casa e carro, ter filhos, ter uma profissão que nos proporcione um horário de trabalho das 9:00H às 18:00H e um ordenado que nos pague as contas.

Nunca mais ninguém nos pergunta: Agora que já és grande, és o que queres ser? És feliz com o és e tens na tua vida?

Parece que com a idade, o que queremos realmente para nós, para a nossa vida e para o que nos rodeia deixa de ter importância.

Felizmente que muitos que estão a ler este texto, têm a possibilidade de responder afirmativamente: Sim, sou o que quero e sou feliz com isso! A todos vocês, os meus mais sinceros parabéns. Tenho-vos uma enorme admiração.

Eu também cresci com sonhos. Muitos sonhos. Mas, aos 27 anos não só perdi todos os meus sonhos, como a capacidade de sonhar (ou pelo menos achava que era isto que tinha acontecido). Este foi um processo fácil. O contexto em que desenvolvia a minha profissão, fez-me duvidar, do que gostava de fazer, do que me tinha motivado e incentivado a levantar todos os dias até essa altura, do que lutei para ter e ser durante anos. Para mim, todos os meus sonhos se tornaram impossíveis de realizar e por isso desisti deles. Tornei-me de verdade uma pessoa muito pouco feliz, e não sabia o que tinha que fazer para reverter isso.

Tive a sorte, de neste mar de desistências, não ter desistido de mim, e não me ter conformado com o facto de ter perdido os meus sonhos. Foi aí, que dei o primeiro passo e pedi ajuda para perceber o que fazer. E a resposta surgiu quase de imediato: não desistir dos meus sonhos! Percebi, novamente, que sonhar é fundamental.

Se eu não acreditar nos meus sonhos, quem irá acreditar?

Se eu não lutar pelos meus sonhos, quem irá lutar?
Se eu não sonhar, como vou eu realizar os meus sonhos? Que sonhos?
E se eu não realizar os meus sonhos, como vou ser feliz?


Para todos aqueles que estão a ponderar abandonar os seus sonhos, deixo-vos este vídeo.








Este é um processo, nem sempre, fácil. Para mim, principalmente no inicio, foi algo deveras difícil. Mas comecei a acreditar que pelos meus sonhos, pela minha felicidade e pela minha qualidade de vida, o esforço vale muito a pena.


E tu, já pensaste como seria a tua vida e como serias tu, se os teus sonhos não fossem só sonhos?




"Todos os nossos sonhos podem vir a ser verdadeiros, se tivermos a coragem de segui-los."


Walt Disney